A pele é o maior órgão do corpo humano, e para a rinoplastia tem particular importância, podendo impactar diretamente no resultado final da cirurgia. Explicando de forma simplista, dividimos os pacientes naqueles com pele fina, pele grossa ou pele intermediária.
A pele fina em geral permite uma maior definição do nariz, pois é mais fácil percebermos o formato das cartilagens e demais estruturas abaixo dela. Em contrapartida podem requerer um trabalho maior de camuflagem durante a cirurgia para não deixar à tona irregularidades do nariz. Sinais de uma pele fina são a presença de sardas assim como a facilidade de determinar o contorno de cartilagens e ossos do nariz à simples inspeção.
Na pele grossa encontramos um desafio maior para obtermos definição da ponta nasal, por exemplo, e em muitos casos não obteremos tanta definição como em narizes de pele fina. Por outro lado, a pele grossa permite maior camuflagem de irregularidades no nariz como calos ósseos ou demais imperfeições. Peles grossas costumam ter aspecto mais oleoso, com presença de acne, poros dilatados e telangectasias (aranhas vasculares).
A pele intermediária seria o “meio do caminho”, em geral, com vantagens de ambas as peles fina e grossa.
Obviamente cada caso deve ser individualizado e o cirurgião deve estar apto a saber trabalhar com as particularidades de cada tipo de pele. O acompanhamento conjunto com uma dermatologista de confiança pode também ser uma excelente aliada na busca pelos melhores resultados.